sexta-feira, 3 de outubro de 2008

3° Trabalho - Curso de Brigadista

Uma semana depois do incidente ocorrido no treinamento da equipe do corpo de bombeiros do DF, todas as corporações que necessitam de algum treinamento se tornaram alvos de insegurança e polêmica. Autoridades discutem o que pode ter ocorrido no momento da morte do bombeiro Washington Nunes, 34 anos. Na discussão do caso, os treinamentos ficaram em cheque. Tanto dos bombeiros como de outras corporações.

O treinamento feito por cada corporação é independente das outras. Muitas vezes o formato do curso é semelhante, mas são abordados métodos diferenciados. Nem todas as corporações exigem um curso específico. Esse é o caso do ingresso para ser bombeiro civil, mais conhecido como Brigadista. Por ser um curso mais técnico e não necessitar de formação, a procura para ser brigadista aumenta. O curso é muito procurado por pessoas que necessitam aumentar a renda familiar, como por exemplo, seguranças, porteiros e até empregados domésticos.

Esse foi o caso da desempregada Maria das Dores Santiago Oliveira, 36 anos, que procurou no curso de brigadista uma nova forma de ganhar a vida. Por não ter uma renda fixa, ela arriscou fazer o curso para poder ser contratada em colégios, shows, instituições privadas e repartições públicas. Para Dores, o curso foi muito difícil. Principalmente na parte física, pois segundo a ela, na época não tinha preparo físico para fazer todas as tarefas exigidas. Dores foi reprovada na primeira prova do treinamento que era teórico. "No momento da prova fiquei muito nervosa e acabei descobrindo que não havia estudado direito", informou a hoje brigadista Maria das Dores, formada pela empresa DF Extintores.

O curso foi dividido em duas partes. A primeira abrange conhecimentos teóricos e visando o preparo para primeiros socorros, a escolha de decisões rápidas-segura e o como conhecer o local a ser fiscalizado. Na parte prática os futuros bombeiros civis fazer provas de testes físicos, salvamento, controle de chamas, primeiros socorros, tratamento de queimaduras e transporte de pacientes.

Na prova prática também há uma prova apelidada "casa de fumaça". Em uma simulação de incêndio, uma casa pega fogo, e junto com os instrutores, os alunos tem que pegar alguns objetos dentro da casa e sair em um determinado período de tempo.

Outra aula prática é o manuseio de mangueiras de incêndio. Para muitas pessoas da sociedade usar essas mangueiras é muito fácil, no entanto é necessário saber previamente o funcionamento dessa mangueira. Um fato que poucas pessoas sabem é que essas mangueiras são colocadas em lugares estratégicos para que algum bombeiro, ou pessoa qualificada utilize na contenção de chamas.

Para algumas pessoas que não estão com o preparo físico em dia, o treinamento para ser brigadista acabado sendo pesado. Mas para outras pessoas chega a ser bem tranqüilo e sem muitas exigências. Como foi no caso de frentista Sebastião.