segunda-feira, 8 de março de 2010

Cadeia produtiva do Livro ataca Kindle e digitalização de livros

A tarde de discussão do grupo de Livro, Leitura e Literatura da Pré Conferencia Setorial da Cultura começa a chegar ao fim. Após uma tarde inteira de debates, os participantes decidiram texto que poderá entrar no PNLL (Programa Nacional do Livro e Leitura) da próxima Conferencia Nacional de Cultura.

Entre as propostas debatidas, esta a cobrança de taxas para empresas que digitalizarem, reproduzirem e copiarem sem autorização obras e livros. Essa discussão tornou-se pertinente devido aumento de cópias ilegais e digitalização dos livros nos últimos anos. Até o mais novo lançamento Kindle, da marca Apple, entrou em discussão. Segundo os responsáveis pela cadeia produtiva do livro nacional essas reproduções sem controle geram enormes prejuízos. Tanto para os autores, quanto para editoras e livrarias brasileiras.

Para o dono da editora Hinterlândia de Brasília e professor/pesquisador de história, Anderson Batista, essa possível conquista poderá aumentar o número de publicações, além de incentivar novas publicações. “O melhor de tudo é que esse dinheiro que será cobrado irá para o Financiamento do programa Pró Leitura, e isso faz aumentar o livro e a leitura no Brasil”, comemora o professor universitário.

Foi aprovado na Pré Conferencia de Livro, Leitura e Literatura que a taxa seja de 1% sobre o lucro total dessas empresas que reproduzem. No entanto deve-se lembrar que esse é o primeiro passo para que essa cobrança seja feita. Antes deve ser aprovada na II Conferencia Nacional da Cultura, que ocorre entre os dias 11 e 14 de março em Brasília.

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